sábado, 20 de novembro de 2010

Professor chato!

O que seria um professor chato?

Professor chato é aquele que não falta.

Professor chato é aquele que está em sala no horário que tem que estar.

Chato é aquele que está comprometido com seus deveres e obrigações.

Chato é respeitar os estudantes com palavras que uma criança não se espante.

É evitar cometer qualquer injustiça.

É olhar além das aparências.

Aquele que deseja está junto aos estudantes.

Aquele que não se deixa envolver com juízo que não edifica.

Que honra.

Que dorme até mais tarde preparando da melhor forma seu trabalho.

Não deixa de reconhecer seus erros.

Não se submete a onda do momento.

Falta de se ensoberbecer.

Falta de querer ser reconhecido.

Gosto muito de um filósofo contemporâneo do esporte brasileiro que diz:

Quem chega atrasado, faz falta!

Portanto, deve ser por isso que o futebol não é chato.

domingo, 26 de setembro de 2010

CONTRARIADOS

Por Marciel S. Santos

Frequentemente fazemos planejamento dos nossos dias. Isso é fato! Acordamos, e até mesmo, já no dia anterior, idealizamos nossas atividades, nossos afazeres para o dia seguinte ou naquele que acabamos de ser despertados. Nossos pensamentos nos conduzem a essas atividades de maneira natural, apropriada e até justas. Cada compromisso, cada realização, cada atitude, por vezes repetidas e outras não realizadas, mas sempre havendo a racionalidade nesse espontâneo processo mental, da alma.
Planejamos em curtíssimo e em longo prazo. Aquela aquisição material, aquele desejo a realizar, aquele encontro, aquele espetáculo da natureza ou à vista da arte humana, planejamos. Os sentimentos, as pessoas a nossa volta, as conquistas, realizações, sonhos possíveis e aparentemente impossíveis.
O primeiro. Há sempre o primeiro. A primeira vitória, a primeira conquista, o primeiro. E o interessante é que fazemos questão de nos relembrarmos desses constantemente, mesmo que se passe algum tempo, elas vêm a mente.
Somos lembrados e incentivados a prosseguir, a buscar a “nossa” felicidade, “o importante é que sejas feliz”, dizem. E planejamos nossa felicidade. E indubitavelmente, ela necessita ser com alguém, pois não há felicidade individual. Não se pode ser feliz só. Isso é impossível. Pode até alguém pensar que sim, mas é uma anomalia, sua forma de racionalizar e assim aceitar essa suposta felicidade. De qualquer forma, não deixa de ser um planejamento.
A procura da felicidade é racional, que muitas vezes se torna irracional, mas até nessa irracionalidade há o planejamento, mesmo que fora dos padrões e conexões aceitas e compreendidas. E provavelmente, aqui está o ponto, essa irracionalidade, como se comprovam no desenrolar dos fatos, nas análises posteriores, que o planejamento inicial, de alguma maneira, saiu do controle.
A cada manhã sabemos o que devemos e iremos realizar. Dentro das 24 horas que disponibilizamos temos, por incrível que pareça ou não, exatamente a noção das potencialidades de realizações de nossas intencionalidades.
Mas quando algo ocorre, o inesperado, a surpresa, o imponderável, o não planejado, implica no contrariado.
Ora, o planejamento é pela felicidade e se algo ocorre no sentido de interrompê-lo, atrapalhá-lo, nos contrariamos. Contrariamos-nos com qualquer cousa que até mesmo não nos pareça desagradável no momento, mas que não estava nos nossos planos.
Não podemos planejar os detalhes, somente o esboço geral. Pessoas que são atentas aos mínimos detalhes de suas vidas não são normais. Não é possível dominar o que não é dominável aos recursos humano. Devemos aceitar o inesperado, pois quanto mais tentamos dominar mais nos sentimos contrariados.
Aquilo que não temos domínio é provavelmente dominado por algo maior. E se é algo maior é superior a nós mesmos. E sendo superior e ainda não nos destruiu é porque deseja nos ensinar algo, nos deixar aperceber de algo. É preciso parar e tentar sintonizar no superior.
As leis físicas estão por ai, regidas pela eventualidade probabilística das incertezas, dualidades e simetrias. E com se trata de leis, há racionalidade nelas, não elaboradas por nossas mentes limitadas, apenas descobertas. O tempo não pára, mas o tic-tac do relógio pode parar. Mas ficamos contrariados por isso.
Faça sol ou faça chuva nos contrariamos porque desejamos dominar o não dominável. Todas as cousas, fatos, acontecimentos cooperam para o bem daqueles que estão atento ao maior, ao superior, Aquele que tem o domínio de todas as cousas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

TROTE

Por Marciel S. Santos

Simplesmente, repugnante!

Não é uma brincadeira!

É uma expressão de quem é enganosamente o maior e supostamente menor.

E o maior, humilha.

E ao menor? Constranger-se.

É resignado a aceitar, passivamente...

Que recepção para um espaço rico como o educacional.

Aparenta a chegada de detentos às prisões.

Percebe-se o aparente poder nos rostos, sorrisos, gestos: EU posso...

Exemplos que possivelmente serão repetidos por aqueles mesmos que experimentaram tal introdução no privilegiado espaço, repito, educacional. Afinal, vive-se aquilo que se experimenta, sim?

Não necessariamente!

Por que sentimentos tão humanos?

Por que sentimentos tão Adâmico?

Porque somos isso!

A oportunidade do poder!

Se posso, faço!

Se me dão liberdade, faço!

Se tenho apoio, faço!

Se me sinto bem...

Consciência?

Talvez mais tarde.

Não a noite, pois ainda vou está compartilhando meu poderio com alguém. Como submeti o meu próximo.

Não porque necessitava, mas porque assim aprendi e gostei.

Afinal, trata-se de poder!

Travestido de simples brincadeira de integração, assemelha-se as brincadeiras dos governantes humanos.

Mas não termina em um dia.

É preciso mais!

Por que tem que ser assim?

Sonhar em uma recepção em que haja trocas de favores, cordialidades, serviço...AMOR.

Ah! Amor? Como assim, amor?

Huumm...

Você quer dizer, sexo!

Definitivamente, não!

O que andamos expressando, transmitindo, ensinando, testemunhando, exemplificando para essas gerações? O que?

Parece-nos que vivemos em um permanente e enganoso TROTE.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

SECRETÁRIA ELETRÔNICA ESCOLAR

A MENSAGEM GRAVADA:

"Olá! Para podermos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:

- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1
- Para dar uma desculpa para o fato de que o seu filho não fez o trabalho de casa - tecle 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3
- Para insultar os professores - tecle 4
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ,ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez, neste ano - tecle 8
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9

- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0

MAS, se você já compreendeu que este é o mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, e pelo seu trabalho na aula e pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um BOM DIA!"


Esta é a mensagem que os professores de uma escola da Califórnia decidiram gravar na secretária eletrônica. A escola exige dos alunos e dos pais responsabilidade pelas faltas dos estudantes e pelo trabalho de casa.
A escola e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.