quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Equidade ausente

Por Marciel S. Santos


Frágil vaso de barro
Suspenso por fio indivisível
Que oprime o destemível
Na faceta do desconhecimento
Ou no amparo da divergência.

Lucro sobre a taxa
Desemprego no lar regresso
À vista o desafeto
À avenida, perplexos.

O intuito afortunado
No prol, a omissão
No contra, o descaso
No caso, desfalques
Independente da situação.

Lento engano contrário
À marcha do igual
Na juventude latente
Ainda resta o descomunal.

Dança perene e aparente superficial
Na ânsia de mudança
Há esperança, sempre
Embora em caminhos desiguais.